Sob a ótica da cadeirante Francinete Saraiva de Macedo é, praticamente, e continua sendo, impossível andar pelas ruas de Gurupi. “O cadeirante tem que andar, praticamente, competindo com os carros porque não tem acesso suficiente para ele andar”, disse a cadeirante Francinete.
Cena comum de desrespeito ao cadeirante em Gurupi. Foto: Divulgação |
No ano passado, o assunto foi o tema do Movimento Acorda Gurupi quando reuniu milhares de pessoas pelas ruas de Gurupi e acabou sendo esquecido pela sociedade.
“Não é fácil para os cadeirantes, mulher gestante, mães com criança empurrar carrinho. As calçadas são muito desniveladas e para nós, cadeirante, se não andarmos com acompanhantes chegamos em muitos lugares que não temos acesso. Então é difícil. Eles já fizeram mudanças, mas ainda não agrada os cadeirantes. Têm lugares que é de difícil acesso. Tem rampas e se o cadeirante se não tiver acompanhante não sobe”, disse a cadeirante Fracinete Saraiva.
Motorista não respeita estacionamento reservado da Polícia Militar e rampa para cadeirantes.
Sem resolver, o assunto só é lembrando por parte de alguns políticos quando a comunidade se manifesta, mas logo cai no esquecimento e a Lei da acessibilidade volta ao esquecimento. “Tem um clínica em frente ao Hospital Regional que não tinha rampa nem para subir na calçada e para entrar no laboratório. O cadeirante tem que andar, praticamente, competindo com os carros porque não tem acesso suficiente para ele andar e sem contar com as bancas de piratarias que ficam nas calçadas e atrapalha”, disse Fracinete Saraiva.
Por: Wesley Silas - Gurupi News.com.br
0 comentários:
Postar um comentário
Obs.:
O blog Enquanto Isso coloca este espaço à disposição de todos que queiram opinar ou discutir sobre os assuntos que tratam nossas matérias. Partilhe suas opiniões de forma responsável e educada e respeite a opinião dos demais. Contamos com a educação e bom senso dos nossos internautas para que este espaço continue sendo um ambiente agradável e democrático. Obrigado.