13 de mar. de 2014

Policiais federais fazem paralisação durante três dias no Tocantins

Cerca de 70% dos policiais no estado aderiram ao movimento. Serviços realizados à população funcionam com efetivo reduzido.

Fonte: G1 Tocantins
Os policiais federais do Tocantins iniciaram uma nova paralisação nesta terça-feira (11), reivindicando o fim do que eles consideram como o sucateamento da Polícia Federal em todo o país. Eles estão reunidos na Superintendência Regional do órgão, em Palmas. Com o tema 'Queremos uma Segurança Pública Padrão FIFA', 70% dos agentes, escrivães e papiloscopistas do estado, seguem paralisados até quinta-feira (13).

De acordo com o representante do Sindicato dos Policiais Federais do Estado do Tocantins (Sinpef-TO), Leandro Salim, todos os serviços realizados à população, como emissão de passaportes e registro de ocorrências estão funcionando normalmente, mas com efetivo de apenas 30%. "Nesta ação estamos denunciando a falta de estrutura humana e material nos aeroportos do país. Com a proximidade da Copa, um trabalho que deveria ser realizado pela Polícia Federal, que é o da segurança pública, está sendo entregue para os militares", observa Salim. Segundo ele, nesta quarta-feira (12) um grupo de policiais federais do estado irá participar de uma marcha em Brasília.

Os policiais federais reclamam da falta de investimento na PF. Eles argumentam que com a defasagem salarial, que está abaixo de outros cargos públicos em nível federal, muitos policiais abandonam a carreira e migram para outros setores, segundo o sindicato. Greve

A nova paralisação faz parte de uma série de ações que começaram em fevereiro. Os policiais federais afirmam que de 2008 a 2013 houve uma queda muito grande no número de operações contra a corrupção em todo o país. Eles questionam 'a quem interessa uma Polícia Federal sucateada', como forma de apontar uma queda de 86% nos indiciamentos dos crimes do colarinho branco e desvios de verbas públicas nos últimos cinco anos.

A categoria recusou proposta de reajuste de 15,8% e não fechou acordo com o governo. Sobre uma possível resposta da gestão, os policiais informaram que muitas reuniões são agendadas, mas que sempre são desmarcadas. Eles alegam que enquanto não receberem uma resposta quanto às mobilizações, as paralisações continuarão sem prazo para acabar.

Fonte: G1 Tocantins

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